Para quem esqueceu, resumindo, a Guerra do Paraguai, entre os anos de 1864 e 1870, ocorreu devido à intenção do ditador Solano Lopes de obter uma passagem para o mar. Em abril de 1866 ocorreu a invasão do Paraguai pelo Brasil e em 1869, sob a liderança de Duque de Caxias, os militares brasileiros chegam a Assunção. Em 1870 Solano Lopes é morto.
- Nesta guerra morreram cerca de 300 mil pessoas (civis e militares);
- Cerca de 20% da população paraguaia morreu na guerra;
- A indústria paraguaia foi destruída e a economia ficou totalmente comprometida;
- O prejuízo financeiro para o Brasil, com os gastos de guerra, foi extremamente elevado e acabou por prejudicar a economia brasileira.
- A Inglaterra, que apoiou a Tríplice Aliança, aumentou sua influência na região.
Saldo e conseqüências da Guerra segundo o site http://www.historiadobrasil.net/guerraparaguai/
Da aula de história, lembro-me da professora, D. Cida, enfatizando que essa guerra dizimou uma parte da população paraguaia e destruiu a economia do país.
Infelizmente essa nova invasão é mais sutil. A região de Chaco, na fronteira com o Brasil, está sendo invadida por fazendeiros brasileiros, que chegam destruindo florestas para sua criação de gado. Já houve muita floresta destruída no Brasil, agora é a vez de conquistar as florestas dos vizinhos. Segundo Guyra, grupo ambientalista de Assunção, cerca de 1,2 milhões de acres já foram desflorestados.
Infelizmente essa nova invasão é mais sutil. A região de Chaco, na fronteira com o Brasil, está sendo invadida por fazendeiros brasileiros, que chegam destruindo florestas para sua criação de gado. Já houve muita floresta destruída no Brasil, agora é a vez de conquistar as florestas dos vizinhos. Segundo Guyra, grupo ambientalista de Assunção, cerca de 1,2 milhões de acres já foram desflorestados.
Existem atualmente 300,000 brasiguaios. “Eles chegam com uma moeda forte e compram enormes pedaços de terras”, conta Franklin Klassen, membro do conselho municipal de Loma Plata. Por um lado, esses brasileiros ajudam na expansão da agricultura e produção bovina no Paraguai, mas por outro, destroem a floresta, onde a população indígena tira seu alimento.
Um dos homens mais ricos do Paraguai é o brasileiro Tranquilo Favero. Produtor de soja e fazendeiro de gado. Recentemente ele causou protestos no país por causa de comentários infelizes, como que os trabalhadores sem-terras paraguaios eram como mulher de malandro, que só obedece na base da pancada.
Um dos homens mais ricos do Paraguai é o brasileiro Tranquilo Favero. Produtor de soja e fazendeiro de gado. Recentemente ele causou protestos no país por causa de comentários infelizes, como que os trabalhadores sem-terras paraguaios eram como mulher de malandro, que só obedece na base da pancada.
Somente Favero possui cerca de 615.000 acres no Chaco, e outras terras na parte oeste do Paraguai.
Além da devastação do meio-ambiente, outro problema do desflorestamento é o desalojamento da população local. No caso de Filadelfia, cidade de Chaco, onde áreas imensas de florestas foram transformadas em pastos, os Ayoreos, grupo étnico, acabaram sendo expulsos da floresta. Isso tem gerado a criação de favelas na beira das estradas, pois onde eles moravam e caçavam, agora existem enormes fazendas de gado.
De acordo com os Ayoreos, algumas vezes os fazendeiros os contratam para trabalhos diários, pagando cerca de US$ 10 (R$ 18,00) por dia.
“Nós nunca mais poderemos viver na floresta,” diz Arturo Chiquenoi, 28, um rapaz Ayoreo que trabalha de vez em quando nas fazendas. “Aquela vida terminou.”