Parte II - Estados Unidos
Como os Estados Unidos conseguem ter sempre excelentes atletas em tantas modalidades?
Os Estados Unidos dominaram no quadro
de medalhas e nós nos perguntamos como isso é possível num país em recessão.
Já no Colegial (High School nos
Estados Unidos) os estudantes que se destacam nas disciplinas esportivas são
procurados por universidades para fazer parte do seu quadro de alunos e, claro,
jogar na equipe daquele estabelecimento.
Atualmente 6,9 milhões de estudantes
do colegial são atletas nos Estados Unidos e entre eles alguns milhões serão
recrutados para os clubes das universidades.
Quando estudei nos Estados Unidos, em
Maryville-Tennessee, o Maryville College tinha um excelente time de basquete.
Durante um jogo, fiquei admirada em ver que eles haviam contratado uma cantora
para cantar o hino nacional americano antes da partida (mesmo sendo uma simples
partida entre universidades).
Quando há torneios entre as “high schools”, os caçadores de talentos
das universidades vão atrás das estrelas juvenis para “oferecer” uma bolsa de
estudos com ajuda financeira (salários) para que estes estudantes escolham suas
universidades e para isso, eles não exigem altas notas no SAT (tipo de Enem e
vestibular).
Além dos caça-talentos das próprias
universidades, existem também fundações que ajudam os atletas a encontrarem
faculdades oferecendo bolsas de estudo atléticas. Veja mais sobre essas
agências no http://www.athletes-usa.com/ .
O decatleta Bryan Clay, medalha de
ouro em 2008, explica que a câmera da BMW ajuda em seus treinamentos. “Nosso
mundo é medido em centímetros e centenas de segundos, e isso realmente faz a
diferença entre uma medalha de ouro ou nenhuma medalha.” Clay é um dos 11 atletas
americanos que fazem parte do BMW Performance Team, que faz propaganda para a
BMW durante o patrocínio da empresa nos jogos olímpicos.
P.S. O uniforme do time dos EUA foi
feito na China e recebeu muitas críticas dos patrióticos americanos.
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